Sergipe: encontro sobre crédito no Território do Alto Sertão

Debates dos grupos de participantes  sobre o crédito

      O Colegiado do Território do Alto Sertão, em Sergipe, realizou reunião nos dias 24 e 25 de fevereiro sobre o tema do crédito. Houve abordagem sobre Pronaf, detalhando informações sobre os seus vários tipos como o Pronaf Semiárido, que tem financiamento de até R$ 10 mil, prazo de até 10 anos para pagar, juros de 1% ao ano, carência de até 3 anos, no mínimo 50% dos recursos devem ser aplicados de obras de convivência com a seca. Assim como Pronaf Jovem para agricultor com idade entre 16 e 29 anos, juros de 1% ao ano, prazo de até 10 anos, com três anos de carência, valor de até R$ 10 mil.

      Técnicos do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste trouxeram informações como o porcedimento em caso de perda da lavoura. O agricultor deve procurar a assistência técnica (Ater) e o agente de crédito para comunicar a perda. Durante a visita o técnico tem que fazer a medição da área; passar de um hectare precisa fazer o GPS. Entregar 3 fotos do evento, por visita realizada. Para operações superiores a R$ 17 mil, o produtor deverá apresentar análise de solo. No verso do comunicado de perdas o mutuário deve declarar o tipo de semente utilizada em sua lavoura.

      Ao final do encontro os participantes definiram algumas ações para continuar o o debate e busca de melhorias sobre o tema do crédito no território:

• constituição do Grupo de estudos no Centro Ana Patrícia- 29 de março. Podem trabalhar três temas: inadimplência, assistência técnica (Ater), projetos estruturantes. Quem estará: FETASE, MPA, Associações, MST, FEACOM, PDHC, EMDAGRO, BB, BANESE, BNB, Prefeituras, através das secretárias de agricultura.
• realização de grande debate sobre o referido tema no Banco do Brasil de Glória, no dia 20 de abril, com a presença do Secretário de Estado da Agricultura, Superintendência dos bancos, Governador do Estado.
• construir uma carta a ser entregue ao Secretário de Agricultura e Governador do Estado no dia 20, mostrando alternativas e viabilidade para os créditos no território do Alto Sertão
• discutir alternativas para conversar com o Banco do Nordeste.
  
  
   Fonte: Marcos Cesar Oliveira, articulador territorial